terça-feira, 26 de abril de 2011

Odu Oseturá

Òré nlá mi!Òré nlá mi!
Meu amigo
mo fé imò fún orí ré.
Eu desejo luz para sua cabeça.
Kí gbogbo òrìsà kó ire tò é wá!
Que todos os òrìsà tragam coisas boas para você
Ní ibodè yìí, kò sí òsán, bèéni kò sí òru.
Aqui é a porta do céu, nela pode-se entrar de dia e de noite.
Kò sí òtútù, bèéni kò sí ooru.
Nela não há frio, e também não há calor.
Ohun àsírií kan kò sí ní ibodè yìí.
Aqui, na porta do céu, nada é segredo.
Ohun gbogbo dúró kedere nínu ìmólè olóòrun.
E nela todas as coisas permanecerão claras diante da luz de Deus. Àyànmó kò gbó oògùn.
Que o destino não nos faça usar remédios.
Àkúnlèyàn òun ní àdáyébá.
Que as pessoas adorem de joelhos as coisas do céu, para encontrar coisas boas na terra.
Àdáyébá ni àdáyé se.
Que as coisas boas sejam sempre encontradas na terra.
Kí òrìsà-nlá olú àtélesé, a gbénon dídùn là.
Que o grande òrìsà, senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Exu (orixá) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Èsù é um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo, Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú, Tiriri, Ijèlú. Algumas cidades onde se cultua o Exu são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos.


Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.
Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual é comumente confundido com a figura de Satanás, o que é um absurdo dentro da construção teológica yorubá, posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado uma personificação do Mal.Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou mesmo entidades encarregadas única e exclusivamente por coisas ruins como fazem as religiões cristãs, estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso, pelo contrário na mitologia yoruba, bem como no candomblé cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como o próprio ser humano.
De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele.
No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.
Conta-se na Nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de Oduduà quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmiláe ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.
A palavra elegbara significa “aquele que é possuidor do poder (agbará)” e está ligado à figura de Exu.
Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é o cargo denominado de Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as atividades do mercado do rei.
Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem.
Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da terra utilizados de forma bem precisa, em seus trabalhos.
Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um orìkì que: “Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame”.
E assim é Exu, o orixá que faz: O erro virar acerto e o acerto virar erro.
Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, através de uma artimanha, conseguiu ser o Rei da região, tornando-se um dos Reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Brasil, o reverenciam também com este nome.
Todos os assentamentos de Exu possuem elementos ligados às suas atividades. Atividades múltiplas que o fazem estar em todos os lugares: a terra, pó, a poeira vinda dos lugares onde ele atuará. Ali estão depositados como elemento de força diante dos pedidos.

[editar]Brasil

Exu.
No Brasil, no candombléExu é um dos mais importantes Orixás e sempre é o primeiro a receber as oferendas, as cantigas, as rezas, é saudado antes de todos os Orixás, antes de qualquer cerimônia ou evento. O Exu Orixá não incorpora em ninguém para dar consultas como fazem os Exus de Umbanda, eles são assentados na entrada das casas de candomblé como guardiões, e em toda casa de candomblé tem um quarto para Exu, sempre separado dos outros Orixás, onde ficam todos os assentamentos dos exus da casa e dos filhos de santo que tenham exu assentado.
É astucioso, vaidoso, culto e dono de grande sabedoria, grande conhecedor da natureza humana e dos assuntos mundanos daí a assimilação com o diabo pelos primeiros missionários que, assustados, dele fizeram o símbolo da maldade e do ódio. Porém " … nem completamente mau, nem completamente bom … ", na visão de Pierre Verger no texto de sua autoria "Iniciação" - contido no documentário "Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia", Exu reage favoravelmente quando tratado convenientemente, identificado no jogo do merindilogun pelo odu okaran.
Sacrifício para Exu.
Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades: Elegbá ou Elegbará, Bará ou Ibará, Alaketu, Agbô, Odara, Akessan, Lalu, Ijelu (aquele que rege o nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabo, Yangi, Baraketu (guardião das porteiras), Lonan (guardião dos caminhos), Iná (reverenciado na cerimônia do padê).
segunda-feira é o dia da semana consagrado a Exu. Suas cores são o vermelho e o preto; seu símbolo é o ogó (bastão com cabaças que representa o falo); suas contas e cores são o preto e o vermelho; as oferendas são bodes e galos, pretos de preferência, e aguardente, acompanhado de comidas feitas no azeite de dendê. Aconselha-se nunca lhe oferecer certo tipo de azeite, o Adí, por ser extraído do caroço e não da polpa do dendê e portar a violência e a cólera. Sua saudação é "Larôye!" que significa o bem falante e comunicador.
Consiste o padê em um prato de farofa amarela, acaçá, azeite-de-dendê e um copo de água ou cachaça, que são “arriados” para Exu.
Na nação de angola ou candomblé de Angola Exu recebe o nome de Aluvaiá, Bombo Njila, Pambu Njila, e Legbá, no Candomblé Jeje.
Não deve ser confundido com a entidade Exu de Umbanda.

[editar]Arquétipos

Seus filhos são sensuais, dominadores e inteligentes. Gostam da vida cercada de barulho, muitas pessoas e romances de todo tipo. Adoram festas e não se prendem a ninguém, são muito impulsivos. Mas se amam alguém, dão sua vida se for preciso, sem pensar em nada. Gostam de ajudar e trabalhar, mas podem se tornar vingativos e extremamente crueis.

[editar]

Pai Baiano - ícone do candomblé!!!


Waldomiro Costa Pinto, (13 de Dezembro de 1928 - 21 de fevereiro de 2007), conhecido como Waldomiro de Xangô ou simplesmente Baiano, apelido que ganhou no Rio de Janeiroem razão da sua origem baiana: Waldomiro foi iniciado pelo babalorixá Cristóvão de Ogun, filho de santo de Dona Maria da Paixão, também conhecida por Maria de Oloroke. Dona Maria e seu marido, Tio Firmo ou Baba Erufa, ambos ex-escravos, foram os fundadores do Axé Oloroke, tradicional terreiro da nação Efon em SalvadorBahia. Na década de 70 passou a fazer parte da nação Ketu ao tomar suas obrigações com Mãe Menininha do Gantois. Tornou-se um dos principais difusores do candomblé da matriz Ketu nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo a partir da década de 80. Era um babalawo-orixás (Babalorixá que é ao mesmo tempo um Babalawo) mais antigos do Brasil.
Conhecido também como Baiano de Xangô, fundou na década de 40 o Ilê Babá Ogún Megégé Axé Barú Lepé (casa de candomblé de Xangô), conhecida também por terreiro de Santo Antonio dos Pobres ou mais popularmente entre os adeptos da religião como o terreiro do Parque Fluminense, na Baixada fluminense, cidade do Rio de Janeiro. Atualmente o terreiro encontra-se em processo de tombamento pelo Ministério da Cultura. Após o falecimento de Waldomiro de Xangô, seu neto Sandro de Oxalá foi empossado como sucessor do terreiro do Parque Fluminense.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO...

BABA MI OGUN
INDEPENDENTEMENTE DE SUA RELIGIÃO DEIXE AQUI SEU COMENTÁRIO SOBRE O CANDOMBLÉ. POSSÍVEIS PERGUNTAS SERÃO RESPONDIDAS, OBRIGADO!

COMO SURGIU O CANDOMBLÉ

COMO SURGIU O CANDOMBLÉ

MINHA RAINHA...MINHA MÃE...
E foi inventado o candomblé...
No começo não havia separação entre
o Orun, o Céu dos Orixás,
e o Aiê, a Terra dos humanos.
Homens e divindades iam e vinham,
coabitando e dividindo vidas e aventuras.
Conta se que, quando o Orun fazia limites com o Aiê,
um ser humano tocou o Orun com as mãos sujas.
O céu imaculado do Orixá fora conspurcado.
O branco imaculado de Obatalá se perdera.
Oxalá foi reclamar com Olorun.
Olorun, Senhor do Céu, Deus supremo,
irado com a sujeira, o desperdício e a displicência dos mortais,
soprou enfurecido seu sopro divino
e separou para sempre o Céu da Terra.
Assim, o Orun separou – se do mundo dos homens
e nenhum homem poderia ir ao Orun e retornar de la com vida.
E os Orixás não poderiam vir a Terra com seus corpos.
Agora havia o mundo dos homens e dos Orixás, separados.
Isoladas dos humanos habitantes do Aiê, as divindades entristeceram.
Os Orixás tinham saudades de suas peripécias entre os humanos
e andavam tristes e amuados.
Foram queixar se com Olodumare, que acabou consentindo
Que os Orixás pudessem vez por outra retornar a Terra.
Para isso, entretanto,
teriam que tomar o corpo material de seus devotos.
Foi a condição imposta por Olodumare
Oxum, que antes gostava de vir a Terra brincar com as mulheres,
divindo com elas sua formosura e vaidade,
ensinando lhes feitiços de adorável sedução e irresistível encanto,
recebeu de Olorun um novo encargo:
preparar os mortais para receberem em seus corpos os Orixás.
Oxun fez oferendas a Exu para propiciar sua delicada missão.
De seu sucesso dependia a alegria dos seus irmãos e amigos Orixás.
Veio ao Aiê ejuntou as mulheres a sua volta,
banhou seus corpos com ervas preciosas,
cortou seus cabelos, raspou suas cabeças,
pintou seus corpos.
Pintou suas cabeças com pintinhas brancas,
Como as penas da galinha d’angola.
Vestiu – as com belíssimos panos e fartos laços,
enfeitou-as com jóias e coroas.
O Ori, a cabeça, ela adornou ainda com a pena de ecodidé,
pluma vermelha, rara e misteriosa do papagaio da costa.
Nas mãos as fez levar abebés, espadas, cetros,
e nos pulsos, dúzias de dourados indés.
O colo cobriu com voltas e voltas de coloridas contas
e múltiplas fieiras de búzios, cerâmicas e corais.
Na cabeça fez um cone feito de manteiga de ori,
finas ervas e obi mascado,
com todo o condimento que gostam os Orixás.
Esse oxo atrairia o Orixá ao ori da iniciada e
o Orixá não tinha como se enganar em seu retorno ao Aiê.
Finalmente as pequenas esposas estavam feitas,
estavam prontas, e estavam odara.
As iaôs eram as noivas mais bonitas
que a vaidade de Oxum conseguia imaginar.
Estavam prontas para os deuses.
Os Orixás agora tinham seus cavalos,
podiam retornar com segurança ao Aiê,
podiam cavalgar o corpo de suas devotas.
Os humanos faziam oferendas aos Orixás,
convidando-os à Terra,aos corpos das iaôs.
Então os Orixás vinham e tomavam seus cavalos.
E, enquanto os homens tocavam os tambores,
vibrando os batás e agogôs, soando os xequerês e adjás,
enquanto os homens catavam e davam vivas e aplaudiam,
convidando todos os humanos iniciados para a roda do xirê,
os Orixás dançavam e dançavam e dançavam.
Os Orixás podiam de novo conviver com os mortais.
Na roda das feitas, no corpo das iaôs,
eles dançavam e dançavam e dançavam.
Estava inventado o candomblé.
Créditos: Mitologia dos Orixás...... Reginaldo Prandi




terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Minha vida Orisa!!!

Meu caminho na vida Orisa começou devido a minha mãe, Oya Iberesy, que foi iniciado em 1980 por motivos de saúde, e até hoje graças a minha mãe Oya está firme e forte.
Sou iniciado pra Orisa Osogiyan, pelo saudoso Oya Furange, em 03 de fevereiro de 1994. Permaneci com meu sacerdote até o seu falecimento em novembro de 2004. Em 2007 tomei meus direitos com Tavinho de Ogun e por motivos maiores hoje sou filho do brilhante sacerdote Neno t´Oya, filho do saudoso Pai Baiano.
Resumindo sou do Ase Ola, que vem do Parque Fluminense com rama em Gantois.